Celebrando a Dor, sem drama, apenas curtindo sua pungência (palavrinha cretina, mas enfim) compartilho a primeira postagem.
A Lágrima
Lágrima, lâmina fria de dor
Que singra os mares do teu rosto
Do sofrimento a flâmula incolor
Corre escorre dos teus olhos
Busca na fúria o precipício
Antes ocupado pelo sorriso
A força da tua correnteza
Traz consigo o jorro forte
Da fonte inesgotável da Tristeza
Não vem para todos
A Lágrima altaneira
Apenas presenteia alguns
E sempre à sua maneira
Cada uma que se esvai
Derramada em pranto teu
É testemunho de que você sente
De que amou
De que viveu
E seu rastro salgado
Que findo o pranto é notado
É qual marca na areia da praia
Avisando que o mar não tarda a voltar.
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Adorei, Ane!
ResponderExcluirEspecialmente a última estrofe!
Tudo muito metafórico, numa linguagem gostosa e poética e muito bem escrito.
Meus parabéns, minha amiga! Não sabia que era tão talentosa assim como escritora.
Continue escrevendo, que eu continuo lendo ... hehehe
beijos,
Mario
Amigo querido, não te contei, mas vc é personagem de um que fiz, relatando espisódios da época da fazenda de golfinhos... rs ;) Uma hora dessas posto ele aqui! Continue lendo sim, as opiniões dos amigos são MUITO importantes! Obrigada!
ResponderExcluirBjss!