17 é amanhã, e 17 tb foi antes
Foram 17 infinitos instantes
Antes das primeiras 17 lágrimas
Trazerem 17 milhões de litros d’água
Eram 17 horas
Quando a sua estrela subiu
E foram 17 suspiros
Quando meu coração se partiu
17 já foi ontem
Quando 17 milhões de vezes desejei
Ter 17 vidas pra trocar
Mas essa chance não ganhei
17 é agora
É cada segundo desde que vc foi embora
São 17 passos a cada pensamento em vc
E 17 séculos de saudades de te ver
Minha amiga querida, irmã de vida e parceira de jornada
Hoje com certeza serão 17 madrugadas
Em que meu coração sentirá uma falta absurda
E minha alma uma saudade profunda
Mas a cada 17
Batidas do meu coração
Meu orgulho e amor por vc
Entram em multiplicação
17x17x17x17...x17
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
domingo, 2 de outubro de 2011
Certas Coisas
Certas coisas,
essas coisas,
que descoisam o nosso coisar...
Como defino frustração, decepção e pezar??
Creio em vida, creio em luz,
Creio em mim nesse lugar,
Sei que o ouro que me espera reluz,
Está logo a frente a me chamar.
Mas também sei que no enquanto, no caminho daqui até lá,
Fico muitas vezes cansada,
De ver, ouvir e até pensar.
Não posso evitar de frustrar o outro,
Nem posso a todos poupar,
Só posso lutar com todas as forças,
Para meus valores preservar,
Crendo que no caminho do que é certo,
Minha bandeira de meta está a flamejar.
E me retroalimento de força,
Me renovo em desgosto,
Me recrio em despojo,
Supero e impero,
Minha força, meu lutar.
O desafio é do joio,
O trigo separar,
É da balança eterna,
Ter força para escapar,
Encontrar meu rumo próprio,
Onde não há mais nada a provar.
Nesse dia meus sonhos, meus planos,
Serei eu a alcançar.
essas coisas,
que descoisam o nosso coisar...
Como defino frustração, decepção e pezar??
Creio em vida, creio em luz,
Creio em mim nesse lugar,
Sei que o ouro que me espera reluz,
Está logo a frente a me chamar.
Mas também sei que no enquanto, no caminho daqui até lá,
Fico muitas vezes cansada,
De ver, ouvir e até pensar.
Não posso evitar de frustrar o outro,
Nem posso a todos poupar,
Só posso lutar com todas as forças,
Para meus valores preservar,
Crendo que no caminho do que é certo,
Minha bandeira de meta está a flamejar.
E me retroalimento de força,
Me renovo em desgosto,
Me recrio em despojo,
Supero e impero,
Minha força, meu lutar.
O desafio é do joio,
O trigo separar,
É da balança eterna,
Ter força para escapar,
Encontrar meu rumo próprio,
Onde não há mais nada a provar.
Nesse dia meus sonhos, meus planos,
Serei eu a alcançar.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O GUERREIRO AZUL
Uma breve homenagem a William Wallace e a tantos outros guerreiros, com nome e anônimos, que fazem da coragem não uma atitude simples, mas o auge da superação humana. Que mostram que o medo existe, mas que podemos superá-lo. E nos motivam a cada dia, quando enfrentamos as nossas próprias batalhas.
O GUERREIRO AZUL
Brada o guerreiro,
Rasgando a tarde fria,
Seu grito avançando à frente,
No caminho lhe serve de guia.
Sabe o que lhe espera,
Sente o cheiro da guerra,
Suas narinas inflam,
Captam eletricidade do ar.
E ele corre,
A grama corre,
O vento corre,
O grito morre.
À frente são muitos,
São tantos e tantos,
E os seus são poucos,
As armas toscas, os mantos rotos.
Mas o guerreiro urra,
Levanta a espada e saúda,
Sua gargalhada fria,
É punhal no medo.
A coragem é vinho,
Que lhe aquece as veias,
Já não está sozinho,
Outros saltam das aléias,
Ainda poucos e esparsos,
Caçam as "aranhas" nas próprias teias.
O fim da história não importa,
Quem ganhou, nem quem perdeu,
O que conta é que o guerreiro,
O medo mais profundo venceu.
E os bardos, trovadores,
Contadores de história, professores,
Contam aos novos a toada,
Do guerreiro mais humano,
A empunhar uma espada.
O GUERREIRO AZUL
Brada o guerreiro,
Rasgando a tarde fria,
Seu grito avançando à frente,
No caminho lhe serve de guia.
Sabe o que lhe espera,
Sente o cheiro da guerra,
Suas narinas inflam,
Captam eletricidade do ar.
E ele corre,
A grama corre,
O vento corre,
O grito morre.
À frente são muitos,
São tantos e tantos,
E os seus são poucos,
As armas toscas, os mantos rotos.
Mas o guerreiro urra,
Levanta a espada e saúda,
Sua gargalhada fria,
É punhal no medo.
A coragem é vinho,
Que lhe aquece as veias,
Já não está sozinho,
Outros saltam das aléias,
Ainda poucos e esparsos,
Caçam as "aranhas" nas próprias teias.
O fim da história não importa,
Quem ganhou, nem quem perdeu,
O que conta é que o guerreiro,
O medo mais profundo venceu.
E os bardos, trovadores,
Contadores de história, professores,
Contam aos novos a toada,
Do guerreiro mais humano,
A empunhar uma espada.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
CONDÃO DO PERDÃO
De verde se veste a esperança,
Que rasga e costura meu coração,
O medo de estar errada me alcança,
Mas a conquista será canção.
Quero crer na verdade e nos olhos,
Daqueles que me esticam as mãos,
E mesmo quando meus dedos hesitam,
Me agarro com força ao perdão.
É bálsamo poderoso,
Curativo em unção,
Mas requer uso cuidadoso,
O delicado perdão.
Usado em excesso se dispersa,
Não tem mais efeito então,
Porém quando fica sem uso,
Se torna um muro que isola o irmão.
Mas existe uma medida,
Calculada com precisão,
Onde o perdão alivia,
Transmuta e extingue a pressão,
Se torna a chave da porta,
Que fecha o muro e liberta o irmão,
Cala o aflito e atenua,
O sofrimento, o perdão.
E todos temos conosco,
esse tão lindo condão,
Que nos faz uno e sólidos,
Que nos torna irmãos.
Que rasga e costura meu coração,
O medo de estar errada me alcança,
Mas a conquista será canção.
Quero crer na verdade e nos olhos,
Daqueles que me esticam as mãos,
E mesmo quando meus dedos hesitam,
Me agarro com força ao perdão.
É bálsamo poderoso,
Curativo em unção,
Mas requer uso cuidadoso,
O delicado perdão.
Usado em excesso se dispersa,
Não tem mais efeito então,
Porém quando fica sem uso,
Se torna um muro que isola o irmão.
Mas existe uma medida,
Calculada com precisão,
Onde o perdão alivia,
Transmuta e extingue a pressão,
Se torna a chave da porta,
Que fecha o muro e liberta o irmão,
Cala o aflito e atenua,
O sofrimento, o perdão.
E todos temos conosco,
esse tão lindo condão,
Que nos faz uno e sólidos,
Que nos torna irmãos.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
TRADUÇÃO DE UM CORAÇÃO
Para o Blues o "blue" (tristeza) é combustível, para quem faz poesia (não me atrevo a me intitular poeta) também... Mas hoje, um dia tão bonito (por nada em especial e por tudo de maneira geral), escrevi porque me sinto bem... :) Quem sabe leio esse nos dias de blues...
Sol e Luz,
Cobalto Azul,
Meu céu traduz,
Em cor, o meu coração.
Hoje, desejo e sonho,
Privilégio de alguns dias,
Em que nesgas de cor,
Rasgam o cinza incolor.
Agradeço então,
Valorizando a preciosidade,
De hoje, somente hoje, e talvez amanhã,
Acreditar na felicidade.
Sol e Luz,
Cobalto Azul,
Meu céu traduz,
Em cor, o meu coração.
Hoje, desejo e sonho,
Privilégio de alguns dias,
Em que nesgas de cor,
Rasgam o cinza incolor.
Agradeço então,
Valorizando a preciosidade,
De hoje, somente hoje, e talvez amanhã,
Acreditar na felicidade.
terça-feira, 20 de julho de 2010
A DIGNIDADE DO PUNHAL DE PRATA
Um pouco lúgubre... rsrs Passeando por temas novos... E que me intrigam bastante...
No escuro o silvo,
Do punhal de prata,
Frio gélido obscuro,
Lindo mesmo quando mata.
A esquina grita,
Os cantos correm,
Não sobra ninguém,
Os que ficam morrem.
Labareda em sonhos,
cálidas mãos quentes,
Na realidade queima,
Fere quem a sente.
Esgueiram-se ratos,
Insinuam-se os gatos,
Baratas são rainhas,
Desse mundo rastejante.
E largado ao lado,
Ferido em sua dignidade,
O punhal de prata,
É vermelho de humilhação,
E rubro de mortalidade.
No escuro o silvo,
Do punhal de prata,
Frio gélido obscuro,
Lindo mesmo quando mata.
A esquina grita,
Os cantos correm,
Não sobra ninguém,
Os que ficam morrem.
Labareda em sonhos,
cálidas mãos quentes,
Na realidade queima,
Fere quem a sente.
Esgueiram-se ratos,
Insinuam-se os gatos,
Baratas são rainhas,
Desse mundo rastejante.
E largado ao lado,
Ferido em sua dignidade,
O punhal de prata,
É vermelho de humilhação,
E rubro de mortalidade.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
LADRÃO DE SONHOS
Noticiário de domingo, Drogas, Crimes, Contos do Vigário, Golpes, ludibriar é uma arte em constante crescimento. Não é à toa que todos conhecem Malasartes. Pensando nisso, poemei sobre o Ladrão de Sonhos, personagem muito interessante. Tão letal para o arrogante e ganancioso quanto inócuo para o realista e humilde. Só ganha de quem quer ganhar dele, é na verdade um espelho invertido... Vamos lá.
Insidioso, maneiroso, traiçoeiro e garboso,
Na beira e no canto,
Se esgueira sestroso.
Sedutor, só fala o que se quer ouvir,
Na lapela a flor,
Meio murcha a sorrir.
Sua casca é linda,
Seu perfume cheio de promessas,
Ele todo um convite,
À quebra de regras.
E os incautos, com a coragem decorrente da ingorância,
Acreditam em seus cartazes,
Inebriados de arrogância.
Jamais questionam ou se perguntam,
Jamais duvidam ou avaliam,
Apenas compram o bilhete oferecido,
Mesmo amassado e vencido.
Diz o costume, há longo propagado,
Que apenas o muito esperto,
É assim enganado.
Pois pensa que está em vantagem,
Saindo na frente e ganhando de todos,
Ao comprar o bilhete,
De sedutor tão garboso.
E depois que passa a vertigem,
O transe inebriante,
Percebe o incauto amigo,
A verdade mortificante.
A promessa oferecida,
Por esse malandro de chapéu côco,
Tem validade vencida,
E tem miolo oco.
Na verdade, os prêmios, presentes e brilhos,
Que você pensa ter ganho,
Foram na verdade pagos,
Com seus mais lindos sonhos.
Vem fácil, vai fácil,
Escorre do bolso furado,
A moeda mais lustrosa,
É alumínio amassado.
Mas a cada venda ou negócio, que realiza o Ladrão,
Sai contente e feliz,
Assovia sua canção,
Que laranja madura,
Na beira da estrada,
Ou já tem dono,
Ou tá boa não,
E promessas tão boas,
Quase de "irmão",
Se o fossem de fato,
Não estavam à disposição.
Insidioso, maneiroso, traiçoeiro e garboso,
Na beira e no canto,
Se esgueira sestroso.
Sedutor, só fala o que se quer ouvir,
Na lapela a flor,
Meio murcha a sorrir.
Sua casca é linda,
Seu perfume cheio de promessas,
Ele todo um convite,
À quebra de regras.
E os incautos, com a coragem decorrente da ingorância,
Acreditam em seus cartazes,
Inebriados de arrogância.
Jamais questionam ou se perguntam,
Jamais duvidam ou avaliam,
Apenas compram o bilhete oferecido,
Mesmo amassado e vencido.
Diz o costume, há longo propagado,
Que apenas o muito esperto,
É assim enganado.
Pois pensa que está em vantagem,
Saindo na frente e ganhando de todos,
Ao comprar o bilhete,
De sedutor tão garboso.
E depois que passa a vertigem,
O transe inebriante,
Percebe o incauto amigo,
A verdade mortificante.
A promessa oferecida,
Por esse malandro de chapéu côco,
Tem validade vencida,
E tem miolo oco.
Na verdade, os prêmios, presentes e brilhos,
Que você pensa ter ganho,
Foram na verdade pagos,
Com seus mais lindos sonhos.
Vem fácil, vai fácil,
Escorre do bolso furado,
A moeda mais lustrosa,
É alumínio amassado.
Mas a cada venda ou negócio, que realiza o Ladrão,
Sai contente e feliz,
Assovia sua canção,
Que laranja madura,
Na beira da estrada,
Ou já tem dono,
Ou tá boa não,
E promessas tão boas,
Quase de "irmão",
Se o fossem de fato,
Não estavam à disposição.
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