terça-feira, 20 de julho de 2010

A DIGNIDADE DO PUNHAL DE PRATA

Um pouco lúgubre... rsrs Passeando por temas novos... E que me intrigam bastante...

No escuro o silvo,
Do punhal de prata,
Frio gélido obscuro,
Lindo mesmo quando mata.

A esquina grita,
Os cantos correm,
Não sobra ninguém,
Os que ficam morrem.

Labareda em sonhos,
cálidas mãos quentes,
Na realidade queima,
Fere quem a sente.

Esgueiram-se ratos,
Insinuam-se os gatos,
Baratas são rainhas,
Desse mundo rastejante.

E largado ao lado,
Ferido em sua dignidade,
O punhal de prata,
É vermelho de humilhação,
E rubro de mortalidade.

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